• domingo, 17 de março de 2024

    Crónica| Santarém: "Toiros condicionaram qualidade do espectáculo em tarde de alternativa"

     


    Não ficaram fáceis as coisas para os toureiros com a pouca qualidade dos toiros com ferro e divisa de Herdeiros de David Ribeiro Telles que foram saindo à arena de Santarém, uns mais distraídos, outros mais sonsos e o espectáculo foi ressentindo-se disso.

    Bastante emocionado, como seria expectável, Tristão recebeu o primeiro ferro das mãos de seu primo João e com testemunho dos restantes Telles que compunham o cartel. Tentou uma sorte de gaiola que não resultou e a sua lide foi de altos e baixos. Não baixou os braços perante as dificuldades e aí esteve o seu mérito.

    António teve por diante um toiro distraído e que exigia mais ligação do que aquela que houve em meu modesto entender. Um ou outro ferro de melhor nota numa exibição aquém do esperado.

    Manuel Telles lidou o terceiro e também não superou a fasquia a que nos tem habituado. Algumas falhas, outros momentos de boa brega mas faltou algo para rematar…

    João Telles lidou o quarto da ordem que se entregava mais em curto do que de largo, e o cavaleiro optou pela 2ª hipótese, tendo o cavalo Ilusionista dado algumas negas mas depois a confiar-se e a conseguir o seu melhor ferro.

    Não há quinto mau e com ele esteve bem António Telles filho. Uma lide em melhor plano, com alguns bons ferros e aproveitando bem as investidas do toiro na melhor actuação até ao momento.

    O sexto da ordem, de maior presença, foi inicialmente recebido por Tristão com uma sorte de gaiola e dois bons curtos. Depois veio o carrocel dos Telles e cada um deixou um ferro saindo em apoteose popular.

    Triunfadores foram os Forcados, com boas pegas, todas de caras. Por Santarém foram caras Joaquim Grave à 2ª; Francisco Paulos à 1ª e Francisco Cabaço muito bem à 1ª. Pelos do Aposento da Moita foram caras João Freitas à1ª, Luís Canto Moniz à 1ª e o cabo Leonardo Mathias à 2ª.

    Dirigiu Manuel Gama assessorado pelo veterinário José Luís Cruz.

    Por António Lúcio